Escândalo na Câmara

O quadro de corrupção da Câmara de Londrina apresentado pelo ex-vereador Orlando Bonilha, durante depoimento ao Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco), surpreendeu até mesmo o cidadão mais pessimista. Ninguém poderia imaginar que a lama das denúncias fosse atingir mais de 70% do Legislativo, independentemente da cor partidária ou alinhamento político. Situação ou oposição, todos foram envolvidos.

É certo que as denúncias devem ser apuradas com rigor e que a palavra de Bonilha, por si só, não condena ou absolve ninguém. Mas é certo também que as evidências, a cada dia, tornam-se mais consistentes. E mais complicada fica a vida de alguns dos vereadores.

Cabe ao eleitor acompanhar atentamente o desenrolar do caso para que essas informações possam balizar a importante decisão que tomará em outubro, ao escolher quem vai merecer o voto nas eleições municipais. Porque é o cidadão o responsável pela composição dos poderes Legislativo e Executivo. Se escolher mal, quem perde é a cidade – e não adianta depois maldizer a política se nem mesmo o nome do candidato é lembrado pouco tempo após a eleição.

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Seja quem for o vitorioso nas urnas, no entanto, o que a sociedade espera é que os erros e escândalos que marcaram a atual legislatura não se repitam na próxima. E que a cidade finalmente possa respirar um clima de otimismo, orgulho e prosperidade, deixando no passado o atraso da corrupção.

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