Obama defende novo ‘código de conduta’
Correio do Povo | 26 de fevereiro de 2009
Washington — Instituições financeiras que representem um sério risco aos mercados deveriam ser sujeitas a uma rigorosa supervisão governamental, afirmou ontem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, depois de reunir-se na Casa Branca com o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e líderes congressistas para tratar da reforma da regulação do setor. "Nós sabemos, por dolorosa experiência, que não podemos sustentar mercados do século XXI com regulamentações do século XX", disse o presidente.
A reunião teve como objetivo fixar os principais pontos da reforma na regulamentação do sistema financeiro, o primeiro passo em um processo que continuará em março, durante o encontro dos líderes das 20 maiores economias do mundo, o G-20. "Esta crise financeira não era inevitável. Ela aconteceu quando Wall Street, de maneira errada, presumiu que os mercados financeiros cresceriam continuamente e comercializou produtos financeiros complexos sem avaliar os riscos", afirmou Obama.
Obama também afirmou que a estrutura regulatória precisará ser reforçada e a escala e os objetivos dos riscos que as instituições podem tomar deverão ser monitorados. Ele pediu por abertura, transparência e linguagem clara para restaurar a confiança nos mercados, estabelecendo um novo código de conduta para o setor financeiro.
O senador democrata Charles Schumer, do Comitê Bancário do Senado, disse que é improvável que a legislação esteja pronta até a cúpula do G-20 em Londres, porque a Casa Branca quer consultar líderes europeus e de outros países e regiões sobre o melhor caminho a seguir na reforma. Schumer não disse se tudo será reunido em um projeto de lei ou em moções individuais.
Ontem, Obama nomeou o ex-governador de Washington Gary Locke, 59 anos, americano de origem chinesa, como secretário de Comércio. É a terceira tentativa de preencher o cargo, após as desistências de Bill Richardson e Judd Gregg. Richardson havia renunciado à nomeação em janeiro, antes de Obama tomar posse, após a revelação de que há investigações sobre denúncias de corrupção na concessão de contratos no Novo México, onde foi governador. Gregg, senador republicano, alegou "conflitos insolúveis" em questões que incluem o pacote de estímulo econômico. A nomeação terá ainda de ser confirmada pelo Senado.
A reunião teve como objetivo fixar os principais pontos da reforma na regulamentação do sistema financeiro, o primeiro passo em um processo que continuará em março, durante o encontro dos líderes das 20 maiores economias do mundo, o G-20. "Esta crise financeira não era inevitável. Ela aconteceu quando Wall Street, de maneira errada, presumiu que os mercados financeiros cresceriam continuamente e comercializou produtos financeiros complexos sem avaliar os riscos", afirmou Obama.
Obama também afirmou que a estrutura regulatória precisará ser reforçada e a escala e os objetivos dos riscos que as instituições podem tomar deverão ser monitorados. Ele pediu por abertura, transparência e linguagem clara para restaurar a confiança nos mercados, estabelecendo um novo código de conduta para o setor financeiro.
O senador democrata Charles Schumer, do Comitê Bancário do Senado, disse que é improvável que a legislação esteja pronta até a cúpula do G-20 em Londres, porque a Casa Branca quer consultar líderes europeus e de outros países e regiões sobre o melhor caminho a seguir na reforma. Schumer não disse se tudo será reunido em um projeto de lei ou em moções individuais.
Ontem, Obama nomeou o ex-governador de Washington Gary Locke, 59 anos, americano de origem chinesa, como secretário de Comércio. É a terceira tentativa de preencher o cargo, após as desistências de Bill Richardson e Judd Gregg. Richardson havia renunciado à nomeação em janeiro, antes de Obama tomar posse, após a revelação de que há investigações sobre denúncias de corrupção na concessão de contratos no Novo México, onde foi governador. Gregg, senador republicano, alegou "conflitos insolúveis" em questões que incluem o pacote de estímulo econômico. A nomeação terá ainda de ser confirmada pelo Senado.
Monitoramento do Pacto
A plataforma de monitoramento do pacto acompanha e orienta o cumprimento do acordo assinado pelas organizações signatárias.