Processado por corrupção, ex-presidente de Taiwan clama inocência

TAIPÉ, 19 Jan 2009 (AFP) - O ex-presidente de Taiwan Chen Shui-bian, detido por acusações de corrupção, alegou incocência nesta segunda-feira em uma audiência preliminar e denunciou ser vítima de um complô.

O ex-chefe de Estado, de 58 anos, em prisão preventiva há dois meses, chegou ao tribunal algemado.

"Não sou culpado. Acusar-me de ter aceitado subornos, não antes de morrer", afirmou.

Chen Shui-bian, a esposa Wu Shu-chen e vários acusados, incluindo o filho e a nora do casal, foram indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro, malversação de fundos e falsificação de documentos.

O ex-presidente taiwanês, que pode ser condenado a prisão perpétua, perdeu a inmunidade em maio de 2008, depois de oito anos no poder. Ele foi detido no dia 12 de novembro.

Os investigadores acusam o casal de ter desfalcado os cofres públicos em US$ 3,15 milhões, além de ter aceitado suborno em uma transação imobiliária.