Procuradoria denuncia Jefferson por escândalo dos Correios
Jornal Agora - RS | 12 de setembro de 2008
O Ministério Público Federal no Distrito Federal ofereceu denúncia à Justiça Federal contra o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ); os então funcionários da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) Maurício Marinho, Antônio Osório, Fernando Godoy, Julio Imoto e Eduardo Coutinho; o ex-presidente da estatal João Henrique de Almeida Souza; o ex-presidente da Eletronorte, Roberto Garcia Salmeron; e Horácio Batista, primo de Osório, envolvidos no escândalo dos Correios.
O esquema de corrupção nos Correios veio à tona em maio de 2005, quando uma revista tornou público o conteúdo de uma fita de vídeo em que o ex-chefe de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho foi flagrado ao receber uma propina de R$ 3 mil. Marinho foi demitido por justa causa em setembro de 2005.
Marinho apontou o presidente do PTB Roberto Jefferson como gerenciador do esquema. Jefferson negou desvio de dinheiro público para o caixa do partido, mas admitiu que a possibilidade de indicar apadrinhados para facilitar a captação de recursos junto a fornecedores era a razão para a disputa entre legenda pelas empresas estatais.
Segundo a denúncia, a empresa "foi vítima da ação organizada de quadrilhas compostas basicamente por empregados públicos, políticos, empresários e lobistas". A Procuradoria informa que, de acordo com levantamento feito pela CGU (Controladoria Geral da União), estima-se que o montante de propina recebido pelo grupo denunciado pode alcançar o valor de aproximadamente R$ 5 milhões.
Na denúncia, os procuradores informam que o grupo associou-se para arrecadar, de forma criminosa, verbas ilícitas para o PTB.
O esquema de corrupção nos Correios veio à tona em maio de 2005, quando uma revista tornou público o conteúdo de uma fita de vídeo em que o ex-chefe de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho foi flagrado ao receber uma propina de R$ 3 mil. Marinho foi demitido por justa causa em setembro de 2005.
Marinho apontou o presidente do PTB Roberto Jefferson como gerenciador do esquema. Jefferson negou desvio de dinheiro público para o caixa do partido, mas admitiu que a possibilidade de indicar apadrinhados para facilitar a captação de recursos junto a fornecedores era a razão para a disputa entre legenda pelas empresas estatais.
Segundo a denúncia, a empresa "foi vítima da ação organizada de quadrilhas compostas basicamente por empregados públicos, políticos, empresários e lobistas". A Procuradoria informa que, de acordo com levantamento feito pela CGU (Controladoria Geral da União), estima-se que o montante de propina recebido pelo grupo denunciado pode alcançar o valor de aproximadamente R$ 5 milhões.
Na denúncia, os procuradores informam que o grupo associou-se para arrecadar, de forma criminosa, verbas ilícitas para o PTB.
Monitoramento do Pacto
A plataforma de monitoramento do pacto acompanha e orienta o cumprimento do acordo assinado pelas organizações signatárias.